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Este ano a Natura completa dez anos do Programa Carbono Neutro, se juntando ao esforço internacional para limitar o aquecimento global. Conheça mais sobre o programa.

Natura comemora 10 anos do Programa Carbono Neutro

Este ano a Natura completa dez anos do Programa Carbono Neutro, que representou o início das ações da empresa em relação à diminuição na sua emissão de gases do efeito estufa (GEE) em toda a cadeia produtiva, se juntando ao esforço internacional para limitar o aquecimento global. "Nós sabíamos que, na condição de empresa do setor industrial, contribuíamos negativamente para o clima. Dado que não é possível zerar esse passivo ambiental, buscamos minimizar o impacto ao máximo. E, para o que não é possível reduzir, usamos as compensações", relembra Keyvan Macedo, gerente de  Sustentabilidade.
 
 
Com o programa, em 2007 a Natura assumiu o compromisso de reduzir um terço das suas emissões até o ano de 2013. Isso representou 480 mil toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera (o equivalente a 83 mil voltas de carro ao redor da Terra). Após alcançar essa primeira meta, um novo compromisso foi assumido e a empresa busca a redução de mais um terço de suas emissões até 2020, a partir do ano base de 2012.
 
 
Ao longo dos dez anos do programa, a Natura desenvolveu iniciativas, que associam impactos positivos para o clima com benefícios socioambientais. A principal diferença do compromisso de redução das emissões de GEE executado pela Natura está no escopo de aplicação. Enquanto algumas iniciativas realizam medidas apenas nas emissões próprias de suas instalações, a Natura se atenta e se preocupa em aplicar suas políticas em toda sua cadeia produtiva, desde operações internas – energia utilizada na produção - até nas operações que estão fora da empresa, como transportadoras e produção de matérias primas.
 
 
Para isso, a empresa se propõe a aliar pesquisa e investimentos em tecnologia para desenvolver soluções inovadoras. Refis e embalagens, por exemplo, são feitos de materiais como PET 100% reciclado pós-consumo e plástico de cana de açúcar; as fórmulas priorizam ingredientes da biodiversidade brasileira - o que contribui para fomentar uma economia da floresta em pé na região amazônica.
Quando uma companhia toma a decisão de ser Carbono Neutro, além de mitigar seus impactos ambientais, ela também fomenta ações do desenvolvimento sustentável, como o fortalecimento de economias locais e a proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos, comenta Talia Bonfante, coordenadora da área de Sustentabilidade. "Uma economia de baixo carbono traz benefícios socioambientais que são bons para as pessoas, para as empresas e para o planeta", completa.
 
 
Nesse contexto, uma iniciativa da Natura foi a formação de uma parceria com o Itaú Unibanco com o objetivo de adquirir 500.000 toneladas de CO2 para compensar as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) de suas operações. O lançamento do edital Compromisso com o Clima, em 2017, prevê a geração de novos fluxos financeiros em conjunto a serem aplicados em projetos socioambientais que promovam a transição para uma economia de baixo carbono.
O Brasil ocupa o sétimo lugar entre os maiores emissores de GEE do mundo, segundo o World Resources Institute, e as formas de compensação de emissão no país são somente voluntárias. Com a iniciativa, Natura e Itaú buscam estimular outras empresas privadas a neutralizar suas emissões de GEE e mudar essa realidade.
 
 
A parceria busca, portanto, impactar de forma positiva a sociedade e o planeta, pois, juntas, as empresas parceiras acreditam que as mudanças climáticas representam um dos principais desafios das gerações atuais e futuras.
Confira outras iniciativas da Natura para reduzir a emissão de GEE nos últimos dez anos de Programa:
 
 
 
Calculadora de Carbono
A calculadora de carbono é uma ferramenta indispensável para que um novo produto possa ser desenvolvido e fabricado. Ela mede o impacto ambiental do ciclo completo de cada item – desde a formulação até o descarte das embalagens.
 
 
 
Refil
Em 1983, a Natura foi pioneira mundial ao lançar refis para produtos de uso diário. Ao longo dos anos, foram adotados materiais com menor emissão de carbono, como o PET 100% reciclado pós-consumo, o plástico feito da cana-de-açúcar e o pouch. A emissão relativa de carbono de um refil da Natura é, em média, 47% menor do que um item regular do portfólio.
 
 
 
Embalagem
Em 2016, 4,3% dos insumos para a confecção de embalagens eram de origem reciclada pós-consumo. Até 2020, a meta é alcançar 10% de materiais pós-consumo na composição das embalagens. Uma das principais contribuições para esse avanço é a linha Ekos, relançada em 2016, que ampliou o uso de materiais reaproveitados. A emissão relativa de carbono deles é 30% menor do que uma embalagem comum.
 
 
 
Vegetalização das fórmulas
A partir de 2005, a Natura começou a substituir a gordura animal por óleos vegetais na linha de sabonetes. Já em 2007, foi a vez de trocar os óleos minerais por óleos vegetais. Mais de 80% de nossas fórmulas são dessa origem renovável.
 
 
 
Álcool orgânico
A perfumaria usa álcool feito a partir da cana-de-açúcar, cultivada sem queimadas e sem o uso de agrotóxicos ou adubos químicos. Esse modelo de cultiva permite a regeneração da Mata Atlântica e o retorno de cerca de 340 espécies de animais voltassem ao seu habitat. O método de produção também contribuiu para o aumento de 30% no volume de água em córregos e rios.
 
 
 
Transporte de baixo impacto
A Natura foi a primeira empresa na América Latina a usar veículo de carga elétrico na sua operação. Os carros saem do Nasp para atender às consultoras que vivem nos bairros de em São Paulo e na região metropolitana. Esses veículos emitem nove vezes menos carbono do que um convencional. A partir de 2013, foram também adotados ônibus movido a etanol para o transporte de colaboradores. 
 
 
 
Ativos da biodiversidade
Por meio do Programa Amazônia, a Natura busca impulsionar a geração de negócios sustentáveis na região. Para isso, a empresa se relaciona com 33 comunidades, incentivando técnicas produtivas que já contribuíram para a conservação de 256 mil hectares de floresta em pé. Em 2016, as linhas Ekos, Chronos e Natura Homem foram relançadas, com novas fórmulas que evidenciam ainda mais os benefícios de cada ativo da biodiversidade.
 
 
 
Os projetos abaixo são exemplos de como é possível fazer a compensação das emissões de carbono com o apoio a iniciativas capazes de impactar positivamente o clima do planeta.
 
 
 
Fogões Eficientes
A parceria entre a Natura e o Instituto Perene tem viabilizado a construção de fogões sustentáveis na região do Recôncavo Baiano. Um projeto semelhante também ocorreu em cidades mexicanas. Esses fogões utilizam uma tecnologia que permite uma redução significativa no uso de madeira. Por isso, o projeto contribui para minimizar as emissões de gases de efeito estufa, a degradação das florestas e os problemas de saúde na população. No total, já foram instalados 12.247 fogões no Brasil e México.
 
 
 
 
 
Restauro das nascentes do Rio Xingu
O projeto é um movimento pela recuperação e proteção de cerca de 300 mil hectares próximos às nascentes do rio Xingú, no Mato Grosso. Foi desenvolvido um sistema que permite plantar uma em uma semana (e pela metade dos custos) o que antes era possível fazer em um mês. Para que isso fosse possível, a comunidade local reuniu uma grande quantidade de sementes – o que fomentou a criação de uma Rede de Sementes entre indígenas, coletores, viveiristas e proprietários rurais. Hoje, a rede conta com cerca de 450 coletores, gerando mais de R$ 2 milhões de renda anual para os coletores. A Natura contribui para o restauro de 516 ha via programa de compensação.
 
 
 
 
 
Projeto de Carbono Reca
A Natura busca reconhecer o papel do agricultor familiar para a conservação de florestas e mostrar que é economicamente viável conciliar atividades produtivas e a manutenção das florestas. Como parte dessa estratégia, a empresa deu início ao Projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Ele remunera as comunidades não apenas pela compra de insumos e repartição de benefícios, mas também pelo serviço de proteção ambiental. Participam do Projeto 109 famílias, que cuidam de 5 mil hectares de floresta.