Sustentabilidade

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Conheça os compromissos da Natura com a gestão da água e saiba mais sobre o bate-papo realizado com os colaboradores da empresa sobre o assunto

Bate-Papo: Precisamos falar sobre água!

A Organização das Nações Unidas (ONU) defende uma agenda internacional para assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água. O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável — do qual a Natura faz parte — acredita, por sua vez, que as empresas podem desempenhar um papel ativo e responsável para garantir um futuro socialmente justo, ecologicamente sustentável e economicamente viável para a gestão da água.
Água é um tema prioritário na agenda mundial, e é por isso que a Natura se comprometeu, em sua Visão de Sustentabilidade 2050, a buscar a redução relativa do impacto e do consumo desse recurso em toda sua cadeia de valor, que considera fornecedores, ciclos de produção, consumidores, colaboradores, comunidades do entorno, entre outros.
 
Como parte desta contínua busca pela criação de valor para a sociedade como um todo, a Natura reafirma sua vontade de crescer de forma sustentável, o que significa criar impacto positivo que transcende o aspecto econômico e valoriza também as esferas sociais e ambientais. Isso quer dizer que a Natura pretende fazer mais do que a redução ou a compensação dos possíveis efeitos negativos gerados pelo negócio, o objetivo é gerar mudança, começando já desde dentro da própria empresa.
 
Dada a importância do tema, no dia 11 de Agosto, as colaboradoras Ines Francke e Luiza Alves, da área de Tecnologias Sustentáveis da Natura, receberam Caio Ferraz, diretor da Websérie Volume Vivo, e Dr. André dos Santos, professor da UFSCar Sorocaba e pesquisador do grupo GIAIA, para um bate-papo - “Precisamos falar sobre água!” - que visou mobilizar e engajar os colaboradores no tema.
Caio Ferraz contou a história da cidade de São Paulo sob a perspectiva de seus rios, chamando atenção para as escolhas que foram determinantes para o quadro de risco de escassez que a cidade vive hoje. Ele destacou que as mudanças climáticas e a falta de chuvas são apontadas como a causa da crise no abastecimento, porém, a origem dessa crise é muito mais antiga e profunda: “Não falta água em São Paulo. São Paulo tem muita água! O que falta é água limpa!”, afirma Caio. A web série Volume Vivo, acessível gratuitamente na rede, faz parte de um projeto de informação sobre a escassez e a gestão da água na grande SP.  E para quem quiser ficar atualizado sobre o tema é possível seguir o projeto pelo Facebook e Twitter.
 
 Já o consultor técnico-científico do grupo GIAIA – Grupo Independente para Avaliação do Impacto Ambiental - e professor da UFSCar Sorocaba, o Dr. André dos Santos trouxe informações sobre a catástrofe de Mariana (MG), discutindo as causas e consequências para a bacia do Rio Doce, e descrevendo os impactos ambientais, sociais e econômicos do rompimento da barragem. Diferente do que pensamos, a catástrofe afetou muitas outras regiões além de Mariana, impactando consideravelmente a biodiversidade do Rio Doce e consequentemente, o potencial turístico de várias regiões, “Não podemos afirmar como um acidente o que ocorreu em Mariana, e sim um incidente, pois muitos sabiam que poderia ter sido previsto e evitado”, diz o pesquisador do grupo GIAIA. O grupo também recruta novos pesquisadores e voluntários para ajudar nas pesquisas e levantamentos na região da bacia do Rio Doce em Minas Gerais.
 
A discussão foi de extrema valia para os colaboradores da Natura, que saíram mais conscientes e engajados com a causa, “os colaboradores que participaram saíram abismados com as situações apresentadas, motivados a pensar diferente, que podemos gerar mudanças e estas podem começar a vir de dentro de casa!”, afirma Luiza Alves.