Caroline Rozendo

As estudante Caroline Rozendo, contou para nós sobre como está sendo sua experiência no MIT Media Lab. Confira a entrevista!

Entrevista com Caroline Rozendo

Entre 04 e 06 de agosto de 2014 a Natura e o MIT Media Lab realizaram um Hackathon com o objetivo de responder a seguinte pergunta: “Como a tecnologia pode unir o produto ao ambiente virtual para ampliar a experiência do consumidor Natura?”. Durante o Hackathon, duas participantes brasileiras foram selecionadas para desenvolver seus projetos no Media Lab, do MIT, um dos centros de referência mundial em inovação, design, ciência e tecnologia do mundo, com bolsas financiadas pela Natura.
 
As estudante Caroline Rozendo, contou para nós sobre como está sendo esta experiência.  Confira a entrevista!
 
Natura Campus: Como anda o desenvolvimento dos projetos do Hackathon?
 
Caroline: Antes de virmos para o Media Lab, tivemos uma conferência entre eu, Natura e meu orientador no Media Lab e concordamos que eu ficaria aberta para desenvolver coisas novas diante da influência positiva no Media Lab. O que estou produzindo por aqui não é exatamente o projeto do Hackathon, mas uma série de pequenas experiências que se relacionam à experiência do usuário, dentro de um grande tema que foi pensado no Hackathon. Novas ideias surgiram aqui também. 
 
Natura Campus: Como está sendo a experiência no MIT Media Lab?

Caroline: Acho que para mim, se compara a uma experiência que tive numa viagem, quando decidi subir ao topo de uma montanha. Para quem veio de baixo e nunca fez trekking, dá impressão de ser alto e distante demais, parece impossível chegar lá. Quando você topa o desafio e chega no seu objetivo, olha a imensidão do fiorde e se sente pequenininho, mas ao mesmo tempo percebe que você faz parte de tudo aquilo. Que o mundo é grande, mas está aberto para ser explorado.
 
Vale a pena o esforço para estar aqui. No Media Lab você encontra gente normal, com sonhos, inseguranças, desejos, alegrias... Mas todos muito inteligentes e dispostos a se maravilhar com as possibilidades, a fazer parte de algo novo. Estão todos muito ocupados com seus projetos, mas com frequência são organizados almoços, chás e eventos de interação para que as pessoas saiam de seus labs e conheçam umas às outras.
 
Como Visiting Student, não podemos nos registrar nas aulas, somente assistir como ouvintes se o professor concordar. Comecei tentando frequentar três aulas por semana, e logo descobri que era demais. Numa universidade normalmente se considera que três aulas por semana é pouco, mas com o volume de coisas acontecendo no Media Lab, a maioria dos alunos faz apenas uma ou no máximo duas aulas por semestre, para que consigam se dedicar adequadamente. Acho que os primeiros meses aqui são um choque para todos. A forma como se trabalha aqui é aberta, com mínimo controle, e muita liberdade. São palestras, eventos, workshops... É um ambiente culturalmente estimulante. 
 
Acabei decidindo me concentrar na disciplina lecionada pelo Dan Novy, que discute formas de aplicar princípios da mágica ao design de interfaces e à experiência do usuário. Como designer, tenho interesse especial em como criar interfaces fluidas, em que a pessoa não precisa se focar ou entender a tecnologia envolvida, e esta disciplina é especialmente voltada para isso.
 
No meio do semestre tivemos a Member's Week, uma semana no Media Lab em que os grupos abrem seus projetos para as empresas patrocinadoras. Participei de dois projetinhos e fiquei muito contente em expor, ouvir o feedback e ver o que os outros estavam fazendo.
 
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